domingo, 29 de janeiro de 2012


Imagina-me a deixar de pintar a preto e branco. Deixei o veneno que me deste  a provar, tão doce no paladar mas que mais tarde amargou e doeu tanto no peito. Doi ver tanto desenho em apenas duas cores. Tenho uma mente cheia de tinta , o meu corpo é o marcador.Estou em extâse.
L.

OK

que estupidez a minha de pensar que não deveria estar a pensar naquilo que estou a pensarmesmo pensado que se penso assim, nunca irei deixar de pensar. neste pensamento iludo-me e é …é mau.fotografei só de olhar assim  de relance , e na minha cabeça ficaste muito bem, mas que bem!Mas tudo isto tem de sair e não é fácil,apesar de parecer não é uma chave que o abre,(para tirar daqui isto tudo !)em que qualquer um a maneja de forma fácil… é preciso um decifrador de mentes, muito astucioso, parece…que resolvia tudo com um olhar daqueles “eu sei , eu ja passei por isso, vem comigo”. 
Lrs…

manhã


Vejo nas nuvens cor de rosa alaranjadas do nascer de sol esvanecido, e nos pontos de luz da cidade ofuscantes reflectidos no rio, nos primeiros raios de sol a espreitarem quando saio de madrugada , no cheiro a rua e orvalho, na musica que dá no meu carro, no primeiro cigarro do dia , na areia húmida e ondas esfarrapadas,no desenho deixado pelos aviões no céu, nos primeiros sorrisos da manhã,o cheiro a café acabado de fazer, o chão sujo depois do festejo, na brisa fresca , nas nostalgia dos lugares e no pensamento confuso.Vejo nas coisas mais bonitas ,esperança ,sede de não ter rotina. Vejo uma história inacabada sem guião definido com um protagonista principal perdido em devaneios…
Lrs.

só queria dizer…

Obrigada por nada. E obrigada pelo “quase nada” que fazes significar quase tudo. Um “tudo” para mim, um nada para ti .Eu em sonho especulei e tu nem sabes. Expectativas iludem-me e fazem-me sonhar…que murcham em desilusões e numa ânsia sem cessar…livro-me dos vestigios de ti lentamente, mas sabes que quando te vir meu peito grita e meu corpo ressente.
lrs
  Segue, como o mar, como o vento, como uma dança extasiante cheia de desejo, confiança, suscita paixão cresce o calor, suores que dançam no corpo, derramam êxtases . Segue desse modo, sem por momentos pensar. Ainda  assim, a insatisfação é tal,o respirar não me dá ar,o palpite do corpo já não se sente, como um coma consciente.Como um morrer e um ressuscitar em simultâneo, Vida que nao me mata esta sede.Vida esta. Vida perfeitamente imperfeita, cheia de oportunidades que estão ofuscadas por futilidades tais,o concerto predilecto a que não vais.O corpo não experencia o que a alma não sacia,e o vento ao meu lado prossegiu e de sentir me despiu.Nada exijo  de mim mas...Por alguma razão,o desafio, que por alguma razão sempre lá esteve mas ...deixei de acreditar. porque eu também nao sei.A guitarra dá as mesmas notas, as minhas maos aindam a dedilham como antes, porque agora devaneios são meus amantes, e fluem... mas já nao as oiço da mesma maneira... à minha maneira.Porque pensar corroi. Pudera eu ser só sensações sem pensamento, dá-me tu universo, sabedoria para viver.


Lrs