sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

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É uma da manhã
é o meu limite, adormeço, apago
para de novo desenhar uma mente sã,
que vê tudo por um filtro de rotina,
que controla comportamentos ideais,
programados e não outros que tais,
os que te afundam ou que te levitam
não são os habituais, geralmente ditos normais
para sobreviver numa coexistência não existente
em que te fazem focar a tua mente
num cenário de ir em frente,
de ficar calado e ser indiferente
à orla de espiritualidades de uma consciência
que podia ser una e quente
O mundo gira não translaccional- mas economicamente
E nele quem demais sente,não faz parte, é demente
Pois o padrão parece um circuito de robots
autodestrutivos vestidos de gente,
Mas ainda há quem sinta na mente
e no coração um bem maior,
e impõe a Questão
as rosas nascem lá fora mas não as vejo
vivo num pedaço de betão
não sei  porque o faço, mas ganho o meu pão
Questionei e vi tudo o que sou a cair pelo chão
O coração despido de sentimento,
uma mente com sede de razão
Não sei o que me faz acordar
para reviver tudo de novo
mas sei que não é vão
vi no teu sorriso, num céu lusco-fusco de verão
pequenos frames de memórias
que me fazem levantar do colchão
Agucei então a mente, sou diferente, colho sorrisos do chão,
olho para dentro e tenho o mundo na mão.

domingo, 21 de setembro de 2014

You are like poison. Poison boiling and running through my veins.Dead memories.My cure is doing  the things I love , with the ones I love,with love.Love, yes love, is the only way to get away , from all the feelings of having parts in me that acidify with every thought of you, every corrosive, love supressant, joy inhibitor thought of you. Sometimes,even the most simple word related to you, can awake a rotten part of me,a me from the past,that has been touched by you, and I've been burying it in the depts of my brain, in a  memory incinerator.  Yes, you are a poisining, despising  demon precipitating in my head, and I shall dissolve you, vaporize you, into the universe's abyss.

quinta-feira, 13 de março de 2014

So many centuries
living in blindness
some of us saw the light
embraced the empathy
condemned, those souls were extinguished
egos start a fight
one of us really wants something
it corrupts us all
Can we just coexist?
Can we just just survive?
Maybe you've seen the bad spreading
like a virus, rotting us inside
controlled by fear, incertainty
we take the steps they want
dissipates our energy
now my mind has a filter
sees beauty in what's true
aware of the evil, I walk
like a soft melody
melting in a warm beeze
changing my pitch
because it's temporary,
my chemistry, my limited anatomy
soon will know how to endure this
strategically scened reality
The trees, the sky are my monuments
in sync, with your time, apart from the outside
those are the moments
enforced in a new religion, an ocean of their lies,
we sink
because everyone wants something
no one really feels anything
Can we just coexist ?
Can we just comfortably survive?
this filter of mine , found it in their garbage,
that's what keeps me alive






segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Liberdade

Olá, sou o teu pânico escondido
que se manifesta agora, que não tenho nada a perder
quando tudo está feito e dito
e antes que comeces a esquecer
fui eu que deitei os teus demónios p'ra fora
quando precisaste de respirar
para pensares , fluíres na realidade
por favor um pouco mais de claridade
porque estás cega, surda e encarnas
um demónio heterónimo
produto do teu ego
nesta atmosfera , apercebeste-te
que sou que te cego
nestas conspirações, são revelações
que marcam
Pum, os outros sofrem
o mundo não gira à tua volta, vês?
Que é esta mera realidade
que não a identidade de cada um na sua memória
no seu cenário moldado aos seus pensamentos intrisecos ?
Por favor, reflecte, pára, sabes que tu não és eu
suguei-te a vontade de viver como antes,
não quero te ver criar, não quero que cantes
muito menos que prosperes
 sei o meu inimigo
é esse  teu sorriso, é essa tua capacidade de veres a
luz quando de escuridão te cerquei
 a que durante meses e meses não te poupei
agora matas-me com essa serenidade
tens amor dentro de ti, essa é a minha fatalidade
despeço-me de ti , acho que te dei uma lição a valer
estou sempre à espreita , não te podes esquecer
é a tua hora de voltar a brilhar, rendo-me por fim
cuida dos outros, deixa os outros cuidar de ti,
nunca te esqueças de te amares, vai, e não me deixes voltar
 não há pior que um pouco do teu próprio veneno
para te voltar a assombrar.

sábado, 7 de dezembro de 2013

broken

So, let me go...
And what a journey has been
We never left the same place
But we've never been so far away from all this
Now, it all ceases with no trace..
Oh I travelled in you
for so long
And now I feel wrecked
and that's why now it's a one man road
I have battles to fight
and my good gun to load
So let me go
I'm on one man road
I face my own demons alone
That's the end of a symphony
and a start of a new melody
So just let me go,
face my path alone.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

 Eu sinto que vivia um pouco em ti. Refugiava-me lá um pouco todos os dias.Abrigava-me. Era um sítio seguro, e  confortável. Lá tinha tudo o que precisava para me sentir melhor,tudo à parte de todos estes problemas,que me cercam.Agora, estou em mudanças...já não moro lá. Tu eras a minha casa. Quando dei por mim, o sítio estava escuro, turbulento, cheio de incompreensão, já não havia lá espaço para mim. Fechaste-a. Deixei  um pouco de mim, muitas horas,  e tanto da minha paixão. Paixão que eu nem sabia existir.Será que me esqueci de algo mais? Espero não me ter esquecido de nada pois...afinal sempre que parto, não volto para trás. A chave, ficou perdida algures por aí, na amargueza das palavras más.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Não, tu não sabes como é que as coisas são. Que tudo acaba. Tudo acaba. Tudo acaba. Vejo as luzes na noite envolvente, baixo as janelas e sinto a brisa que sabe a uma vida que sempre só foi esta, mas que parece que foram mil demonios que passaram por mim até ao hoje que aqui encontro, eu. Cheira a mentira. A mentira que conto a mim para ser feliz.E quando a mentira te consome...já é tarde demais. Sente-se uma atmosfera, uma batida com eco, uma guitarra triste, uma vozes desesperadas de fundo, vultos que passam, tudo se sente daqui. Tudo aconteceu para que estivesse aqui presente, a sentir esta brisa de nostalgia intoxicante....para mais  uma vez reparar que é isto , a vida ,que sabe a cru, sabe a facas no peito. A realidade é tão crua , dura , tão nua....que será de mim, de nós ? E como conseguirei ser eu até ao fim, se a mentira pesa tanto em mim.